Enfrentando desafios profissionais

Não gosto do que faço, mas não tenho ideia do que poderia fazer (parte 2)

por Lala Évan

31.01.2020

As pessoas à sua volta importam, o ambiente em que você está imerso é tudo. Se você quer começar a fazer o que gosta, prefere se cercar de 20 pessoas que ficam falando de temas irrelevantes toda hora que não fazem nada de diferente na vida, ou 20 pessoas que já estão fazendo o que gostam, que são bem-sucedidas nisso e que podem te ensinar alguma coisa?

O que fiz com os vários conhecimentos e aprendizados? Comecei alguma coisa. Tentei alavancar vários projetos pessoais. Muitos falharam, e parti para outros. A única certeza que tinha era de que algum dia um projeto iria dar certo, então passei a viver do que gostava. Se os projetos pessoais não dessem certo, tentaria me aproximar de outra coisa que eu gostasse. Não necessariamente você precisa mudar o que faz, mas de repente pode trabalhar com um produto de que goste mais, numa empresa com a qual você se identifica. Foi o que eu fiz, e para mim tem funcionado.

Comece identificando a forma pela qual você realizou suas últimas escolhas. Você tem “arriscado” para ver se dá certo, ou tem utilizado o método de tentativa e erro? Suas escolhas ocorreram por forte identificação com as áreas de conhecimento e com as atividades profissionais que cada carreira permitiria? Em que medida a maior ou menor concorrência no vestibular foi determinante em suas escolhas? As carreiras foram escolhidas por, de alguma forma, darem continuidade às suas atividades profissionais atuais?

Refletindo e respondendo a essas questões, é possível que você encontre parte das razões que a levaram a escolhas equivocadas.

A seguir, comece o seguinte processo: autoconhecimento; conhecimento das profissões; e análise da dinâmica do trabalho na sociedade. Estes são os três pilares para uma escolha profissional consciente.

Faça como se estivesse escolhendo pela primeira vez. Observe todo o universo das profissões. Comece por pesquisar a descrição de cada uma delas – você pode contar com a ajuda da publicação e do site do Guia do Estudante para isso. Descarte aquelas que estão bem longe de seus interesses, considerando as experiências já vivenciadas nos cursos iniciados.

A Arte de Investir traz para você o novo conceito que depende do tripé abaixo:

Para ter a lucratividade esperada

Realizei todas essas jornadas e me especializei em uma delas, o que muito me ajudou. Então não se julgue, não diga “Eu estou muito velha para isso!”.

Essa pode ser uma frase comum que você usa a partir dos 30 anos. Mas sabe o quê? Você não está velha! E eu aposto que as pessoas que estão com seus 50 e 60 anos vão concordar.

O mundo era sua ostra quando você estava com 20 anos e ainda é. Se dê uma chance agora, viva e aproveite a vida como a jovem que você ainda é. E nunca perca a criança que existe em você.

Aqui quem vos escreve é uma ex-coordenadora do universo corporativo, ex-empreendedora do varejo e hoje consultora estratégica de negócios e branding. Como dizem minhas netas, estou na pré-maturidade.

Acompanhe nossas próximas edições.


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