Panorama da Música Brasileira do século XX

Trio Corrente e Trio Curupira

por Bernadete Siqueira

21.01.2021

O panorama do Trio Corrente e Trio Curupira

Como o título desta matéria sugere, a palavra panorama é poder se colocar em um ponto central e observar do alto; no caso da música é permitir que ela nos conte a história de um tempo. E através do som podemos reencontrar nossa própria história.

Partindo desse ponto vamos ouvir o que inúmeros talentos da música popular brasileira do século XX nos deixaram tanto para refletirmos como essas músicas foram no passado, como nos emocionam no presente e como iremos deixá-las para gerações futuras.

Sim, para futuras gerações! A música não morre.

Hoje, o Cidadão e Repórter prossegue seu Panorama da Música Brasileira no século XX com o Trio Corrente e Trio Curupira.

Trio Corrente

Trio Corrente é um trio de jazz latino brasileiro. É formado pelos músicos Fabio Torres - piano, Paulo Paulelli - contrabaixo e Edu Ribeiro - bateria. Juntos, os três músicos criaram uma maneira única de interpretar os standards brasileiros.

O trio gravou seu primeiro álbum em 2005 e se tornou conhecido no cenário jazzístico brasileiro e comparado com trios consagrados da década de 1960 como o Zimbo Trio e o Tamba Trio, pelos quais foi influenciado. Desde 2009 o trio trabalha com músicos consagrados.

Fabio Torres começou a estudar piano aos cinco anos e não parou até hoje, sua música passa pela clássica, mas também pela audição apaixonada dos mestres do jazz. Mas foi na riquíssima música popular brasileira que o pianista definiu seu estilo.

Edu Ribeiro, um autodidata, aprendeu a tocar aos oito anos de idade e aos onze já se apresentava em bailes com a banda de sua família. Teve a oportunidade de trabalhar com vários artistas brasileiros como também experiência no exterior com participação em grandes festivais e em teatros na Europa, Ásia e na América Latina.

Paulo Paulelli trabalha como baixista profissional desde seus 15 anos; recebeu forte influência de seus familiares. Virtuoso multi-instrumentista e compositor que ao longo da sua carreira tem se apresentado em festivais internacionais de jazz acompanhando músicos consagrados.

Trio Curupira

O Trio Curupira é formado por músicos e compositores: André Marques - pianista, Cleber Almeida - baterista e Fábio Gouvêa - contrabaixista. O trio vêm exibindo para plateias do Brasil e do exterior um dos trabalhos mais criativos do gênero instrumental.

O Trio Curupira nasceu em meados de 1996, de um feliz encontro de ideais e afinidades de seus integrantes. Determinados a desenvolver um trabalho diferenciado, fruto de pesquisas musicais e culturais, tendo por base a genuína música do Brasil, eles percorrem todos os ritmos e eliminam qualquer fronteira entre estilos.

Cleber Almeida traz em sua bagagem musical as mais diversas influências culturais, a mistura de ritmos, a alternância de compassos e as mudanças rítmicas e harmônicas.

Fabio Gouvêa é também professor de guitarra e baixo. Participou de consagrados festivais nacionais e internacionais e fez shows por todo o Brasil, além de América Latina e Europa.

André Marques iniciou-se na música aos 11 anos estudando piano erudito, passando depois para o piano popular. Já excursionou por todo o Brasil, Europa, EUA, Japão, África do Sul, México, Caribe, Argentina, Colômbia, Chile e Uruguai, participando de grandes festivais de música e tendo sua atuação comentada em jornais como “The New York Times” (EUA) e “The Guardian” (Inglaterra).

Trabalho elaborado pelo músico Chuim (Luiz Carlos de Siqueira), baterista, percussionista, professor, compositor, autor, produtor musical e estudioso da história da música brasileira.

Iniciou sua carreira como músico aos 15 anos e fez parte de vários conjuntos musicais. Estudou música erudita, gravou uma série de programas para Rádio Eldorado e TV Cultura.

Fez temporada nos Estados Unidos, França e Dinamarca. Foi professor na Unicamp-SP, na St. Paul Escola Britânica-SP e St. Francis International College-SP.

Atualmente desenvolve o projeto Samba-Jazz, atua no “Chuim Quarteto” e na “Orquestra Cadência Brasileira”.

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Chuim deixa seus agradecimentos a José Roberto Rocco que fez a edição musical e a Edgard Garcia do Estúdio E que cedeu gentilmente o estúdio para as gravações deste projeto.
Revisão: Maitê Ribeiro