Estamos diante de um desafio sem precedentes, com a pandemia do coronavírus. Um período singular, com a sensação de desequilíbrio que, no entanto, nos apresenta grandes reformas pessoais, profissionais, sociais e políticas. O segmento de entretenimento em geral foi paralisado e a retomada prevista é para a partir de outubro, mas, com o cenário atual, tudo leva a crer que somente em 2021 o setor terá um retorno mais efetivo.
Certamente, com a aquisição de novos hábitos, todo o setor deverá ser reinventado; adotando novos formatos para os eventos considerando a redução de aglomerações e regras mais rígidas de higienização. Isso tudo demanda uma adaptação dos realizadores pelo contexto prático e financeiro e, principalmente, pela preocupação de um medo que certamente irá existir e a iminente queda da renda de grande parte da população.
A suspensão no mundo do entretenimento afeta a sobrevivência de alguns eventos e obriga a sociedade a refletir sobre um modelo que parecia inesgotável. As pessoas que lotam cinemas, teatros e estádios são, às vezes, as mesmas que estão lidando solidariamente com essa crise, trabalhando em hospitais, nos supermercados, nas ruas etc. Toda diversão se tornou secundária, porque a família e a saúde vêm primeiro.
Nesses tempos de confinamento, mais do que nunca, a cultura tornou-se indispensável e a tecnologia digital tem nos conduzido a todo tipo de cultura, valorizando e redescobrindo belos tesouros.
Nada substitui o modelo presencial, que impõe uma energia indescritível. Mas, enquanto aguardamos que tudo isso passe, e vai passar, estamos tendo a oportunidade de nos preparar e nos reinventar para uma nova era.
Alguns tradicionais eventos suspensos:
Olimpíada e Paralimpíada do Japão em 2021
Theatro Municipal de São Paulo