Search this site
Embedded Files
Cidadão e Repórter
  • Inicio
  • Artes
    • Cinema
    • Games
    • Literatura
    • Musica
    • Serie
    • Artes/Noticias
  • Cidadania
    • Cidade
      • SP
    • Direitos e Deveres
    • Educacao
    • Pilulas
    • Servicos
    • Sustentabilidade
  • Cultura
    • Cognicao
    • CulturaPOP
    • Historia
  • Economia
    • Empreender
    • Noticias
  • Eventos
    • Agenda
    • Curso
    • Entretenimento
    • Exposicao
    • Palestra
  • Tech
  • Viver Bem
    • Comportamento
    • Gastronomia
    • Longevidade
    • Pandemia
    • Saude
    • Turismo
  • Editoriais
  • Cronicas
  • Series de Reportagens
    • Poder Concept
    • Direto ao Ponto
    • Enfrentando Desafios Profissionais
    • Panorama da Musica Brasileira do seculo XX
    • Sintonia Naval
Cidadão e Repórter
  • Inicio
  • Artes
    • Cinema
    • Games
    • Literatura
    • Musica
    • Serie
    • Artes/Noticias
  • Cidadania
    • Cidade
      • SP
    • Direitos e Deveres
    • Educacao
    • Pilulas
    • Servicos
    • Sustentabilidade
  • Cultura
    • Cognicao
    • CulturaPOP
    • Historia
  • Economia
    • Empreender
    • Noticias
  • Eventos
    • Agenda
    • Curso
    • Entretenimento
    • Exposicao
    • Palestra
  • Tech
  • Viver Bem
    • Comportamento
    • Gastronomia
    • Longevidade
    • Pandemia
    • Saude
    • Turismo
  • Editoriais
  • Cronicas
  • Series de Reportagens
    • Poder Concept
    • Direto ao Ponto
    • Enfrentando Desafios Profissionais
    • Panorama da Musica Brasileira do seculo XX
    • Sintonia Naval
  • More
    • Inicio
    • Artes
      • Cinema
      • Games
      • Literatura
      • Musica
      • Serie
      • Artes/Noticias
    • Cidadania
      • Cidade
        • SP
      • Direitos e Deveres
      • Educacao
      • Pilulas
      • Servicos
      • Sustentabilidade
    • Cultura
      • Cognicao
      • CulturaPOP
      • Historia
    • Economia
      • Empreender
      • Noticias
    • Eventos
      • Agenda
      • Curso
      • Entretenimento
      • Exposicao
      • Palestra
    • Tech
    • Viver Bem
      • Comportamento
      • Gastronomia
      • Longevidade
      • Pandemia
      • Saude
      • Turismo
    • Editoriais
    • Cronicas
    • Series de Reportagens
      • Poder Concept
      • Direto ao Ponto
      • Enfrentando Desafios Profissionais
      • Panorama da Musica Brasileira do seculo XX
      • Sintonia Naval

CULTURA ‣ História

A celebração da Páscoa e sua origem

Misticismo,  Religiosidade e Fé nas tradições da comemoração da Páscoa

Sonia Okita

02.04.2021
Resurrection. (Fr Lawrence Lew/O.P./CC BY-NC-ND)

O rito pagão da primavera na Antiguidade

No mês de março no hemisfério norte, começa a primavera que significa o fim dos dias frios do inverno, e a volta à vida das plantas dormentes, simbolizando uma nova vida para os animais. Nada mais natural que esta estação do ano seja escolhida como símbolo do renascimento desde a Antiguidade por diversos povos. Nesta época do ano a celebração da deusa de nome anglo saxão Eostre ou Ostera, germânico, significava a fertilidade e o renascimento, simbolizados pelo coelho e os ovos. No culto pagão, os nórdicos comemoravam o Eostre no dia 30 de março. Daí derivou o nome Easter, que se traduz como Páscoa na língua inglesa, celebrando o equinócio da primavera. No hemisfério sul ocorre o equinócio de outono, o oposto. O equinócio é um fenômeno astronômico que acontece na primavera e no outono quando o dia dura 12 horas e a noite tem a mesma duração, e para os povos antigos significava a luz e a escuridão em igual duração. A partir do equinócio da primavera os dias vão se alongando até a chegada do verão, maior período de luz e menos escuridão. As observações dos fenômenos naturais eram festejadas com misticismo.

 Deusa Eostra da mitologia nórdica

O início da celebração da Páscoa do Cristianismo

Na Bíblia Hebraica, o Pessach, que significa passagem ou travessia, é uma celebração que comemora a libertação do povo judeu da escravidão do Egito, conforme narrado no Livro do Êxodo. É a festa sazonal mais importante para o povo judeu celebrado na primeira lua cheia após o equinócio da primavera, e geralmente ocorre próximo do dia 21 de março.

Nesta narrativa do Velho Testamento, Moisés, aos 80 anos, foi instruído por Deus para libertar o seu povo do Egito. Diante da recusa do Rei Faraó egípcio Ramsés II, as dez pragas do Egito foram enviadas para castigar o povo egípcio, atingindo a agricultura, as pessoas e os animais, com catástrofes sobrenaturais, doenças, e nuvens de insetos, culminando com a morte dos primogênitos. Só depois disso o povo de Israel conseguiu a liberdade e seguiram para a travessia do deserto.

Segundo a crença judaica, a lua nova do mês de Nisan, que corresponde ao período de março/abril, teria sido apontada por Deus a Moisés duas semanas antes do início do êxodo do Egito. Este fato teria acontecido 2448 anos depois da criação do mundo, que é considerado o marco zero do calendário judaico. De acordo com o calendário judaico criado há mais de 3 mil anos, se utiliza da contagem de tempo de acordo com as festividades, o décimo quarto dia de Nisan correspondente ao início da primavera no hemisfério norte.

Esta data coincide com a ressurreição de Cristo e com a celebração pagã da primavera, mas não tem relação histórica alguma entre as passagens. Pode-se supor que houve apropriação desta data, como explicado anteriormente. De acordo com o Novo Testamento a última ceia era um jantar da Páscoa judaica com novo significado, quando Jesus identificou o pão matzá judaico e o vinho como sendo seu corpo e seu sangue. O termo cordeiro de Deus, referindo- se a Jesus Cristo, tem ligação com os cordeiros que, assim como Jesus, foram sacrificados para salvar o povo judaico.

A primeira Páscoa judaica aconteceu na noite anterior à execução da décima praga do Egito, num ritual para evitar a morte dos primogênitos judeus pelo anjo da morte que não passaria pelas casas marcadas com sangue de cordeiro (por isso o Pessach também significa “passar por cima”), que se tornou símbolo do cordeiro pascal, assado e servido com pão ázimo, sem fermento (matzá) e com ervas amargas (maror).

A religião judaica celebra anualmente com uma lembrança perpétua da opressão vivida pelos antepassados e de como se libertaram.

Atualmente a celebração da Páscoa judaica segue um ritual: buscar o chametz, alimentos com grãos fermentados (trigo, cevada, centeio, aveia e trigo sarraceno) que devem ser abolidos da casa; o jejum dos primogênitos na véspera do Pessach em sinal de agradecimento pelas vidas poupadas pelo anjo da morte no passado; acendimento de velas para as orações; a ceia judaica em família, o séder. Durante a ceia a leitura do Hagadá relembra as passagens históricas e mantém as tradições vivas.

A Páscoa judaica em 2021 começa no dia 27 de março e vai até 04 de abril. 

Mesa preparada para o Séder na Páscoa Judaica

A bandeja principal da mesa (keará), é composta por: Maror (erva amarga); Charosset (doce, composto de iguarias com a cor de tijolos produzidos no Egito); Carpás (salsão) que lembra o hissopo utilizado para passar o sangue do cordeiro nas portas; betsá, ovo cozido, que representa a opressão que acometeu o povo judeu e seu fortalecimento; zeroá (cordeiro) símbolo de Deus que o tirou o Egito.

Além destes símbolos religiosos, na mesa são colocados 3 pães matzá, que representam os sacerdotes levitas e o povo israelita.

Há também um recipiente com água salgada que lembram as lágrimas derramadas durante a escravidão e o mar que atravessaram.

Uma taça de vinho não fermentado é servida a cada convidado.

A Páscoa Cristã

É a principal comemoração da tradição católica partindo da premissa de que a ressurreição de Cristo dá sentido à fé cristã. A morte e ressuscitação de Cristo significam o sacrifício que salvou a humanidade de seus próprios pecados e dá perspectiva de uma nova vida.

O real significado da Páscoa é a crucificação, morte e o renascimento de Jesus Cristo que ocorreu depois de três dias, de acordo com o Novo Testamento.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, também chamado Domingo da Paixão, sexto e último domingo da Quaresma, uma semana antes da Páscoa. No Domingo de Ramos ocorreu a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, recebido por uma multidão de pessoas que portavam ramos de palmeira.

Na Quinta-feira Santa Jesus Cristo se reuniu com seus discípulos e celebrou a Última Ceia, e falou tudo o que se sucederia, a traição de Judas e a negação de Pedro. Neste dia se celebra a cerimônia do Lava-pés, em que Jesus lavou os pés dos 12 apóstolos em sinal de humildade, encerrando a Quaresma. A Quaresma é considerada um período de reflexão e comedimento, conforme explica o Frei Sálvio Romero, com jejum de carne às sextas-feiras, pelo sofrimento e sacrifício de Jesus.

Esta data antecede a Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão, quando Jesus perseguido é morto e crucificado. 

Representação do Domingo de Ramos
Representação da Santa Ceia

No Sábado de Aleluia, que antecede o Domingo de Páscoa, acontece a malhação do Judas, que significa a traição de Judas Iscariotes que se vendeu por 30 moedas e entregou Jesus aos algozes soldados romanos. No sábado Jesus permaneceu morto, como qualquer pessoa comum, mas o milagre estava por acontecer no dia seguinte, vencendo a morte.

No Domingo de Páscoa, o renascimento de Cristo celebra sua vida eterna.

A ceia é um símbolo da Páscoa, do pão e do vinho, com significado do corpo e sangue de Cristo. O peixe também é um símbolo que identificava os cristãos entre si como irmãos de fé, para fugir de perseguição.

A Páscoa sucede um período de 50 dias até o Domingo de Pentecostes.


Revisão ortográfica: Bernadete Siqueira

Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade exclusiva de seus autores e pode não ser necessariamente a opinião do Cidadão e Repórter.Sua publicação têm o propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Credibilidade


Sobre

Diretrizes

Editorialidade

Política de Privacidade

Termos de Uso

Equipe


Conselho Editorial

Colaboradores

Parceiros

Colabore


Voluntariado

Republique

Contato

Este site não utiliza cookies! Nem próprios e nem de terceiros.  Também não analisa sua navegação, não envia publicidade e não invade sua privacidade.

O site do jornal Cidadão e Repórter deseja que você seja um leitor de nossas notícias e volte sempre que puder. Navegue a vontade! Suas melhores experiências são sua liberdade e sua privacidade.

(c) 2019 - 2022

Todos os direitos reservados

Redes Sociais

FacebookInstagram
Google Sites
Report abuse
Page details
Page updated
Google Sites
Report abuse