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CRÔNICAS ‣ humor

Fábulas fabulosas revisitadas


Algumas fábulas infantis são misturadas por uma babá chapada.


Laerte Temple

14.11.2021

Foto: Blog Lelele 

Lú e Caco tinham uma festa imperdível e chamaram a aprendiz de babá Keyte (ativista, pole dancer e influenciadora digital) para cuidar da pequena Sofie, de 4 anos. Enquanto a mãe dava banho e jantar para a criança, Keyte pesquisou histórias infantis para fazer a menina dormir e poder curtir funk de sua playlist. Os pais saíram, Keyte tomou comprimidos com whisky, acendeu um baseado e deitou a criança no sofá. O bagulho fez efeito quando ela narrava para Sofie uma história inspirada na pesquisa. Foi assim:

João, um nerd criativo e curioso, plantou feijão no quintal e adubou com um produto que inventou. O pé de feijão nasceu e dobrava de tamanho a cada dia até se tornar a árvore mais alta da rua. Ele queria subir no pé de feijão para conferir a vista lá do alto e convidou sua paquera Branca, que mora no bosque. O primo Joãozinho também quis subir, mas Branca vetou porque ele é lesado e só conta piada suja.

João é apaixonado por Branca, que sonha em se casar com um príncipe e só topava subir na árvore se a amiga Alice também fosse. João se aborreceu porque Branca vive com sete homenzinhos na maior pouca-vergonha e agora quer pagar de moralista pra cima dele. Foram até Alice, que mora numa casa mutcho loca. Ela topou e pegou um punhado de bolinhos de cannabis. No caminho de volta, encontraram a menina Chapeuzinho regando cogumelos, convidaram para subir no pé de feijão e ela também topou.

No quintal de sua casa, João ouviu um grito, olhou para baixo e viu que  pisava no Pequeno Polegar, que observava as formigas trabalhando enquanto duas cigarras tocavam banjo. Ele colocou o garoto no bolso e começaram a subir. Primeiro Alice, depois Chapeuzinho e em seguida Branca, com João atrás dela, de olhos fixos no interior do vestido.

O pé de feijão tinha a altura de um prédio de três andares e seus galhos cruzavam a rua. Chegaram a uma janela enorme e trancada. O Pequeno Polegar se meteu na fechadura, destravou e eles entraram. Era a empresa do senhor Monsanto, produtora de sementes transgênicas. No canto da sala, a secretária Ariel se divertia num aquário gigante.

O senhor Monsanto disse que João estava no radar da empresa pelo adubo que ele inventou para crescer o feijão e propôs parceria ao garoto. Com suas sementes transgênicas e o adubo de João, a produtividade aumentaria e todos ficariam ricos. Chapeuzinho e Alice se interessaram pelo assunto para melhorar a cultura de champignon alucinógeno e cannabis. O senhor Monsanto disse ter uma encomenda gigantesca de cevada transgênica para a Rainha e poderiam trabalhar juntos. Branca lembrou que teve uma experiência ruim com a Rainha Malévola, mas Monsanto disse a senhora Heineken, Rainha da Cerveja, é gente boa.

Príncipe Valente entrou de supetão na sala, pensando que as crianças corriam perigo, mas viu ser apenas uma reunião de negócios. A pequena sereia Ariel achou o Príncipe atraente, apesar de parecer meio bobão naquele saiote. Como ela é humana apenas do umbigo para cima e se contenta com o platonismo, cedeu aos encantos principescos. João recebeu a minuta de contrato e todos desceram pelo pé de feijão, exceto o Príncipe Valente que ficou no aquário com Ariel. 

Dois homens esperavam no quintal. Um era fiscal do Ministério da Agricultura e tinha uma intimação para o senhor João Pé de Feijão mostrar a licença para plantio urbano. O outro era advogado dos escritores La Fontaine, Esopo, Lewis Carol e Hans Christian Andersen. Explicou que eles não podem negociar contratos sem prévia autorização e pagamento de royalties.

Eles ficaram tristes com a oportunidade perdida e por descobrirem que estavam eternamente vinculados aos fabulistas. Joãozinho Boca Suja, juntou-se ao grupo e foram até a casa de Branca de Neve comer bolinho de cannabis com chá de cogumelo. Os sete anões fumavam erva e quase saíram no tapa com os garotos, mas as cigarras chapadas começaram a tocar banjo e tudo terminou em festa. Só as formigas continuaram trabalhando. 

Lú e Caco chegaram, encontraram Debbie desmaiada no sofá e Sofie dançando funk sobre a mesa de centro, com o baseado apagado na boca. Só mesmo chapado para escrever e entender essas fábulas fabulosas.


Revisão ortográfica: Anne Preste


Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade exclusiva de seus autores e pode não ser necessariamente a opinião do Cidadão e RepórterSua publicação têm o propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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