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O Mercado Municipal Paulistano – ou Mercadão, como é popularmente conhecido – foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933, data em que é comemorado o aniversário da cidade de São Paulo. Antes disso, na época da Revolução Constitucionalista (1932), o edifício abrigou armas e munições. Em 2016, o ícone de referência gastronômica e turístico da cidade de São Paulo foi um ponto de revezamento da tocha olímpica. Alguns comerciantes oferecem aos visitantes que transitam pelas barracas provas de algumas frutas para experimentar, sejam nacionais ou importadas, que se destacam por suas cores e aromas.

No dia 15 de abril de 2021, a Prefeitura de São Paulo assinou o contrato oficializando a concessão por 25 anos da iniciativa privada para administrar tanto o Mercado Municipal de São Paulo quanto o Mercado Kinjo Yamato, chamado de Consórcio Novo Mercado Municipal, formado pela Brain Realty Consultoria e Participações e o Fundo de Investimento Mercado Municipal. “O acordo prevê que, em até 24 meses a contar da data da ordem de início, a concessionária deverá investir obrigatoriamente no restauro e reforma dos mercados, em conformidade com as especificações técnicas, exigências de operação e ambientais, bem como as normas vigentes e os órgãos de tombamento”, informa o comunicado publicado no portal da Prefeitura de São Paulo. O acordo estabelece ao grupo obrigatoriamente o dever de investir R$ 83,1 milhões em reformas do espaço, sendo a ampliação e construção de sanitários, fraldários, iluminação, sistema de aproveitamento de água, correção de danos e reconstituição da fachada, escadas rolantes e elevadores, adequação à acessibilidade, reconstrução e restauro das esquadrias e peças originais do mercado. Segundo a Prefeitura, a proposta apresentada pelo consórcio vai gerar um benefício econômico estimado em R$ 225 milhões, incluindo investimentos, outorgas e pagamento de impostos. Em 2004, o prédio foi tombado pelo patrimônio histórico, passando pela sua maior reforma antes do edital deste ano.