A Organização Mundial da Saúde (OMS) já lançou alerta sobre o aumento progressivo de casos de depressão no mundo. Entre 2005 e 2015, por exemplo, o número de casos da doença cresceu 18% e o número de pessoas afetadas pela depressão já chega a 322 milhões em todo o mundo.
No Brasil, 5,8% da população sofre com a doença, o que significa mais de 11,5 milhões de pessoas. Ainda, mais de 18,6 milhões de pessoas, cerca de 9,3% da população brasileira, têm distúrbios relacionados à ansiedade.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que até 2020 a doença seria a enfermidade mais incapacitante em todo o mundo. Com o início da pandemia em março daquele ano e com o isolamento social, a situação se tornou ainda mais preocupante.
Conforme a Universidade Johns Hopkings, dos Estados Unidos, o novo coronavírus, causador da Covid-19, já infectou mais de 158 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo que o Brasil está em terceiro lugar dos países com mais contaminados, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e da Índia.
O Brasil também aparece no ranking como o segundo país no mundo com mais mortes em todo mundo, com 422 mil vidas perdidas pelo vírus. É válido ressaltar que, além dos casos de Covid-19, os brasileiros precisam conviver com diversos casos de violência.
Recentemente, o país passou por três grandes tragédias que mexeram com o psicológico de muitos: O ataque que matou crianças que tinham pouco mais de um ano em uma creche em Santa Catarina, a chacina em Jacarezinho que deixou 28 mortos no Rio de Janeiro e se tornou a maior chacina do Estado, e a morte do ator e comediante Paulo Gustavo, que morreu de Covid-19 no dia 4 de maio.
É válido ressaltar que o Ministério da Saúde ainda não lançou uma pesquisa recente sobre os dados de suicídio durante o período da pandemia. No entanto, um estudo lançado pela ComunicaQueMuda (CQM), apontou que as publicações nas redes sociais sobre suicídio cresceram durante a pandemia, no Brasil.
Apenas em maio de 2020, foram 103.923 menções ao tema no Twitter, no Instagram, no YouTube, no RSS e no Facebook. Desse total, 23,5% eram publicações com depoimentos e relatos. Em 2017, essas publicações, representavam apenas 6,3% das postagens sobre suicídio.
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Revisão ortográfica: Anne Preste