Muito velha para 35 mas muito nova para 80!


O tempo passou depressa demais e os sessenta já estão na metade, e agora?


Ida Nuñez

11.07.2021
Foto disponivel na internet

A longevidade é um fato e ganhamos com esse processo, pelo menos 35 anos, é hora de contabilizar as vivências e planejar com mais vagar, apreciando a paisagem sem afobação. O olhar da experiência é muito mais aguçado, ele fala sem ser consultado, acontece nas mais diversas situações. Nem adianta contrariar a voz interna, você já sabe que não vai rolar.

Esse perceber está presente nas mais diversas situações, desde um novo projeto, uma paquera nova ou no cotidiano mesmo. Você “sabe” onde está o erro, a n t e c i p a d a m e n t e.

Essa maturidade, quase um sétimo sentido, é também chamada intuição da experiência. Na verdade, é o resultado de erros e mais erros cometidos durante toda a nossa vida e que ressurgem nessas ocasiões como um sinal de alerta, de uma situação que você já passou e conhece muito bem!

E tudo isso não foi em vão, os maduros constituem uma nova força de trabalho justamente por causa dessa consciência do se-vai-dar-certo-por-que-não-deu.

Esse novo maduro tem outras qualidades também, o entusiasmo, o brilho forte no olhar – sangue no olho mesmo, a vontade de estar integrado no social, colaborar com tudo de bom que aprendeu e que ainda aprenderá, pois, vamos durar muito tempo!

O velho de hoje é muito xofem, ganhamos qualidade e expectativa de vida, saúde, vontade e energia, além… da experiência.

Nunca na história da humanidade aconteceu de a terceira idade ser quase a segunda. Somos pioneiros nesse tempo e também não sabemos direito o que realizar com tanto tempo pela frente. Tempo esse que apareceu sem ser planejado ou pensado.

Sim porque nós não o planejamos, a vida não o planejou, as famílias, o serviço social, ninguém pensou nisso. Nem os futuristas adivinharam. A gente não tinha como prever, estávamos preocupados demais, trabalhando as nossas carreiras, criando nossos filhos e rapidamente esse novo tempo chegou e nós dentro dele.

E agora?

Bom está tudo aí na nossa frente e não tem para onde fugir. É pegar essa oportunidade e ser útil, ser feliz, e ser bem-disposto, e alongar e se alimentar e transformar para que o mundo nos perceba, nos veja.

Vem comigo! Sejamos protagonistas e aproveitemos esse tempo que ganhamos assim de mão beijada, essa longevidade inesperada.

Eu volto escrevendo muito mais e se você se identifica com esses sentimentos, comente comigo, trocaremos ideias e informações. Escreva para mim clicando aqui.


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Revisão ortográfica: Anne Preste


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