VIVER BEM ‣ Longevidade

Os hábitos saudáveis são um dos segredos para chegar na terceira idade com qualidade de vida. Bons hábitos garantem um envelhecimento saudável, minimizam doenças e melhoram a disposição. E não precisam ser atividades custosas ou que pedem um esforço fatigante, entre elas estão o ato de ler, escutar música e pequenas práticas esportivas que podem ser realizadas tranquilamente, sem descartar uma boa refeição e acompanhamento médico. Sabemos que nem todos os idosos dispõem de todos os serviços básicos. Alguns têm acesso com mais facilidades e, infelizmente, outros enfrentam alguns obstáculos. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1991 o dia 1º de outubro como Dia Internacional do Idoso com a finalidade de evidenciar a proteção e cuidados aos mais longevos. No Brasil, a lei que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, define em seu artigo 1° que a pessoa idosa tem idade igual ou superior a 60 anos. A idade é apenas uma representação de tempo, quando aproveitada garante um bem-estar físico e mental.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que no Brasil são mais de 30 milhões de idosos. É fato que, além da estatística, o envelhecimento da população brasileira merece atenção em todos os aspectos, inclusive, quando se pensa no comportamento do idoso. 

Segundo Heloísa Capelas, especialista em autoconhecimento e inteligência emocional, há um modelo de comportamento sustentado cultural e inconscientemente sobre o idoso. “O idoso precisa passar a compreender que pode alcançar a felicidade nesse momento da vida; deixar de se sentir improdutivo, evitar conflitos existenciais que podem levá-lo à depressão. Pode inovar e reinventar-se. O idoso pode acreditar que ainda há tempo de aprender e descobrir o que o motiva. Cabe a ele perceber-se e isso pode ser conquistado por meio do autoconhecimento”, declara a profissional.

Um dos desafios das pessoas idosas é o aparecimento da depressão. Este padecimento pode estar associado à possível solitude do idoso, como o período de isolamento em razão da Covid-19, sendo que esta condição pode ser um indicador para desencadear alguma enfermidade. “O autoconhecimento é uma proposta sem fim, uma ação que precisa ser exercitada diariamente, com intenção e atenção. Esse é o único meio de identificar os paradigmas que precisam ser quebrados com o objetivo de que se possa obter melhores resultados. Se uma pessoa continua igual, terá resultados iguais; se ela olhar para si, poderá promover pequenas mudanças de dentro para fora que resultam em enormes diferenças”, conclui Capelas.

Fontes:

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PORTAL: https://www.ibge.gov.br/

IG: https://instagram.com/ibgeoficial

FB: https://www.facebook.com/ibgeoficial

ONU - Organização das Nações Unidas

PORTAL: https://brasil.un.org/

FOTO: Heloisa Capelas

CRÉDITO: Rosa Bucino - Encaso Comunicação assessoria de imprensa