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VIVER BEM ‣ Comportamento

Cutucando os comportamentos

por João Aranha

04.11.2019 

O comportamento humano e mais precisamente o processo de tomada de decisões, vem sendo abordado desde longa data por filósofos, psicólogos e economistas.

Há os que defendem ações com base nas normas do utilitarismo (máxima felicidade possível para o máximo número de pessoas), nas dos consequencialistas (o indivíduo deve decidir cada um de seus atos avaliando os resultados esperados) e nas da chamada filosofia libertária defendida pelo filósofo inglês John Stuart Mill (1806-1873), (os seres humanos são agentes racionais, que fazem sempre a melhor escolha, ou seja, as que mais o beneficiam).

Recentemente, com os avanços da psicologia cognitiva e social, aliados ao maior e melhor conhecimento das funções cerebrais, já se coloca em xeque a racionalidade humana na tomada de decisões.

Daniel Kahneman, autor de Rápido e Devagar e ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2002, explica que há duas formas de pensar: uma é rápida, intuitiva e emocional; a outra, mais lenta, deliberativa e lógica. 

A imensa quantidade de informações que recebemos, num curto espaço de tempo, impacta cada vez mais nossos julgamentos e tomada de decisões. Kahneman ao falar do julgamento sobre incertezas apela para a heurística (processo empregado em decisões não racionais, ignorando parte da informação, visando tornar a escolha mais fácil e rápida) e aos vieses cognitivos que destroem as estratégias estabelecidas para se chegar ao fim pretendido.

“Somente uma melhor compreensão dessas heurísticas e dos vieses em que nos fazem incorrer poderia melhorar os julgamentos e as decisões em situações de incerteza”, diz Kahneman.

Mais recentemente Richard Thaler (vencedor do Prêmio Nobel de 2017 por integrar a Economia com a Psicologia) e Cass Sunstein se juntaram para escrever o livro Nudge – O Empurrão para a Escolha Certa - onde apresentam um conjunto de soluções para o dilema de como ajudar as pessoas a tomar as melhores decisões sem que restrinjam sua liberdade.

Os autores propõem o Paternalismo Libertário, segundo o qual o Estado, como agente paternalista, pode e deve induzir o cidadão a optar pelo que julga a melhor decisão, sem, no entanto, obrigá-los a isso.

É Libertário no sentido de que as pessoas devem ter liberdade para fazer o que quiserem, inclusive recusando acordos desvantajosos.

Nudge, que pode ser traduzido por “cutucão”, traz um novo olhar sobre a responsabilidade do poder público, tornando-o uma via alternativa para os tempos atuais da polarização.

Os autores preconizam a arquitetura da escolha como agente modificador, substituindo a decisão padrão por uma prática de influenciar escolhas que altera a maneira pela qual as opções são apresentadas às pessoas.

Essa alternância pode ser entendida melhor com o exemplo do que ocorreu com a adesão a um plano de aposentadoria nos Estados Unidos.

Os trabalhadores eram convocados para aderir a um plano de previdência, tendo em vista os inegáveis benefícios que esta ação traria em termos de bem estar futuro. Para tanto, deveriam comparecer a um órgão controlador, levar seus documentos e preencher um formulário. Foi então que o governo resolveu dar um empurrãozinho, colocando todos automaticamente no plano, porém com a opção de ticar um campo excluindo-o da proposta.

Como se percebe, ao mudar o enquadramento há um efeito enorme no resultado, com um aumento exponencial nas adesões. A prática mostra que geralmente não tomamos um curso de ação que nos trará benefícios de longo prazo, mesmo tendo ciência deles.

A troca da opção voluntária pela automática reduziu o esforço cognitivo, evitou a tendência de se só valorizar benefícios imediatos, se contrapondo aos exagerados marketings de consumo, além de não interferir financeiramente e não gerar custos adicionais.

De certa forma os empurrões já existem em alguns setores, como a advertência sobre os males causados pelo tabaco que são inseridos nos maços de cigarros e os avisos legais existentes nos rótulos de alimentos.

No Brasil já se usa os cutucões visando reduzir a evasão escolar, quando os pais recebem SMS semanais com vários tipos de mensagens a respeito do comportamento dos seus filhos.

Outras áreas onde os cutucões poderão trazer bons resultados são o incentivo à poupança, combate à obesidade e ao tabagismo, a expansão de doadores de órgãos, os desperdícios de energia elétrica e água, a sonegação de impostos, a desburocratização de serviços voltados aos cidadãos e, com certeza muitas outras atividades.

É preciso considerar, no entanto, que quando o cidadão é encorajado a se engajar num contexto social, que traga benefícios para ele e para toda comunidade, há necessidade de se ter um clima mutuo de confiança que o leve a abandonar a prática disseminada de se ouvir a opinião alheia, as informações tendenciosas e os conceitos e valores que nos são impingidos pela sociedade e por nós aceitos sem a devida deliberação.

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