Os Jogos Olímpicos e o espírito esportivo


Ganhar ou perder uma competição afeta a vida das pessoas.


20.07.2021
A logomarca dos dois eventos que ficaram para 2021. Imagem divulgação

Uma coisa não existe sem a outra, se um ganhou, o outro perdeu.

Desde cedo aprendemos que a vida é disputa, conquistas e perdas, senão ela própria a maior de todas as batalhas para além do esporte. Mas que perder não seja a última cena de sua vida, “tente outra vez” (Raul Seixas) porque você só tem a ganhar.

O evento esportivo mundial mais importante, as Olimpíadas de Tokyo de 2020, vai acontecer em 2021, o que parece estranhíssimo. Nesta pandemia estamos vivendo momentos assim, surreais, como participar de uma competição que já começa com temerosa desvantagem de uma derrota iminente - enfrentar um inimigo invisível.

Desde seu início, no ano de 1896, os Jogos Olímpicos foram adiados três vezes em razão das grandes guerras entre países. Quem diria que desta vez seria contra um vírus, e o pior, quantas disputas se perderam diante de um impensável oponente nas vidas de torcedores e de atletas.

Diante de um mundo dividido por fortes diferenças políticas, culturais, étnicas, econômicas e sociais, o esporte tem a nobre missão de unir pessoas, pela crença na beleza de compreender que aceitar o outro em sua melhor performance, é valorizar e compartilhar a vitória do amor e da solidariedade ao próximo, como o maior legado do espírito esportivo.

Pois, que comecem os jogos e que o verdadeiro espírito olímpico se espalhe entre nós, cada qual torcendo pela sua bandeira, mas unidos pela emoção.

Miraitowa é o mascote das Olimíadas e Someity é o símbolo das Paralímpiadas.Créditos: Reprodução Comitê de Organização das Olimpíadas Tóquio 2020

Revisão ortográfica: Bernadete Siqueira

Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade exclusiva de seus autores e pode não ser necessariamente a opinião do Cidadão e Repórter.Sua publicação têm o propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.