Brasil vem embalado e pode garantir recorde de medalhas nos jogos. Foto: REUTERS
Atual recorde olímpico de medalhas do Brasil é de 19 medalhas na última edição, realizada no Rio 2016. Em Tóquio, a amarelinha já conquistou três de ouro, três de prata e oito de bronze, além de possuir mais três medalhas garantidas com Beatriz no Boxe, Hebert Conceição e da seleção masculina de futebol, que se classificou para a final do torneio.
O dia era cheio de oportunidades, e o Brasil passou no teste. Foram quatro medalhas efetivamente conquistadas (ouro de Martine Grael/Kahena Kunze na vela e os bronzes com Alison dos Santos nos 400m com barreiras, Thiago Braz no salto com vara e Abner Teixeira no boxe até 91kg). Além de outras duas garantidas, ainda sem sabermos a cor, no futebol masculino e Beatriz Ferreira do boxe até 60kg.
Ainda com cinco dias para finalizar os jogos, o Brasil tem grande chance de ultrapassar esse resultado e bater recorde histórico, que atualmente, são de 19 medalhas.
Elas fazem um ouro olímpico até parecer fácil. Foto: REUTERS/Carlos Barria
Com uma largada excelente, Martine Grael e Kahena Kunze administraram com tranquilidade a briga com as rivais e conquistaram, nesta terça-feira, na baía de Enoshima, a medalha de ouro na classe 49erFX de vela. Na última regata, elas ficaram em terceiro lugar, mas à frente das adversárias diretas pelo título, as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, e as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke. É a 19ª medalha da vela brasileira em Olimpíadas.
Pelas quartas de final, a seleção venceu os donos da casa e tem os russos pela frente. Foto: Reuters / Carlos Garcia Rawlins
O Brasil está na semifinal do vôlei masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A vaga foi conquistada na madrugada desta terça com uma vitória por 3 sets a 0 (parciais de 25/20, 25/22 e 25/20) sobre o Japão. O adversário na semi será o Comitê Olímpico da Rússia, que bateu o Canadá por 3 a 0 mais cedo. O duelo será na quinta-feira com horário a definir. Às quartas de final seguem em andamento com Itália x Argentina às 5h e Polônia x França às 9h30.
Na semifinal do futebol masculino, o Brasil suou para passar pelo México. Foto: Reuters / Henry Romero
As seleções empataram sem gols no tempo regulamentar - o lance mais perigoso foi uma cabeçada de Richarlison que parou na trave. Mas, nos pênaltis, os brasileiros converteram todas as cobranças, o goleiro Santos apareceu, e o time de André Jardine se classificou para a final. A decisão será no próximo sábado, as 8h30 (horário de Brasília), contra a forte Espanha, no estádio de Yokohama, no Japão.
No início da manhã desta terça-feira no Brasil, tivemos a final da trave na ginástica artística feminina. Foto: REUTERS/Lindsey Wasson
A prova marcou o retorno de Simone Biles, que ficou com a medalha de bronze com nota de 14,000 na execução do aparelho. Guan Chenchen e Tang Xijing, ambas atletas da China, foram ouro e prata respectivamente. A brasileira Flávia Saraiva era nossa esperança de medalha, mas sofreu um desequilíbrio logo no início da apresentação, precisou colocar as mãos na trave para não cair e ficou fora do pódio.
Piu disputou a decisão dos 400m com barreiras no Estádio Olímpico de Tóquio sob forte sol e uma temperatura de 31ºC (sensação de 38ºC) com autoridade. Foto: Reuters / Fabrizio Bensch
E o resultado foi histórico. Com a marca de 46s72, novo recorde sul-americano, ele levou a medalha de bronze. O ouro ficou om o norueguês Karsten Warholm, com novo recorde mundial (45s94). A prata acabou com o norte-americano Rai Benjamin (46s17).
Depois do bronze de Alison dos Santos no atletismo e da dupla Martine/Kahena na vela durante a madrugada, o Brasil já abriu a manhã com mais uma medalha: a de bronze de Abner Teixeira no boxe. Foto: Reuters / Luis Robayo
Ele enfrentou o cubano Julio La Cruz na semifinal - portanto já era um medalhista, restava saber qual seria a cor da medalha. Ele foi derrotado e ficou com o terceiro lugar do pódio.
Brasil aparece na 16° posição com 15 medalhas, sendo quatro de ouro, três de prata e oito de bronze. Fonte: Olympics