O direito de cada um

Para convivência entre grupos precisa de obrigações e deveres

Bernadete Siqueira

11.01.2021

Ainda estamos na pandemia, já se passaram dez meses e os números aumentam seja de contaminados ou mortes. E como enfrentar todos sabem, mas poucos o fazem. Temos um baixo isolamento e alta mobilidade de pessoas pelas ruas e muitas sem máscara.

Para muitos a doença não deixa sequelas, mas para outro sim e tratar dessas sequelas se leva um tempo, depende de cada um. Tem a saúde emocional que muitos precisam de ajuda terapêutica, para a economia e o desemprego é necessário que governos e sociedade se mobilizem para que haja perspectivas no futuro.

Não haverá vacina para todos a curto prazo e quiçá a médio prazo e para retornar a economia é necessária a vacinação em grande escala para a população produtiva, essas que estão nos ônibus, metrôs e trens.

Mas quando parte dessa população diz que não quer se vacinar? Quando se tem negacionistas que seguem propagandas de crendices? Até onde os direitos e obrigações para uma boa convivência na e com saúde são necessários?

E se um parente não quer se vacinar ele será excluído das comemorações familiares? Se tornará uma persona non grata?

Quando se pensa em estancar esse vírus bilhões de habitantes do planeta deveriam ser vacinados, ou o direito individual deve prevalecer em nome de continuar pregando o direito de não se vacinar?