Clubhouse, você não foi convidado?

A rede social entre empreendedores tecnológicos e o mercado financeiro.

Lala Evan

22.02.2021
Foto ilustração por Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images

Clubhouse, lançada em 2020, é a nova rede social que vem provocando uma enorme euforia. Baseada em conversas ao vivo, apenas com áudio, em sintonia com o crescimento dos podcasts e dos audiolivros. O maior diferencial em relação às outras redes é não ter que dedicar atenção plena para participar, mas é restrito a quem possui iPhone, o que significa que usuários do Android ficam de fora.

Para criar uma conta no Clubhouse, é necessário receber um convite de um contato que já usa a rede social, o que torna o app mais exclusivo, uma vez que o número de convites é limitado.

Sua configuração tem três tipos de salas: as públicas, em que qualquer membro pode entrar; as sociais, que são menores e restritas às pessoas que o criador da sala segue; e as privadas, em que o usuário pode controlar quem entra ou sai. Todas as interações acontecem por áudios e ao vivo. Não há fotos ou vídeos, e não é possível gravar os debates.

A grande bolha conta com empreendedores, executivos e investidores, gerando uma procura explosiva pela rede social. Claro que ao restringir a participação, atraem o público por sua escassez, vamos acompanhar se passada essa euforia inicial, veremos a profundidade e o engajamento real do Clubhouse.

Revisão ortográfica: Geyse Tavares