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A história da ONG OrientaVida se iniciou há mais de 20 anos em Potim, um bairro localizado em Guaratinguetá, no interior do estado de São Paulo, com o objetivo de qualificar mulheres com atividades artesanais para gerar renda para suas famílias e dar independência financeira. Durante essa caminhada, mais de 4 mil mulheres foram capacitadas e 1,5 mil famílias favorecidas em diversas oficinas como corte, costura e bordado. 

A ONG oferece treinamento para mulheres em situação de vulnerabilidade no Vale do Paraíba, especialmente as residentes em Potim, reeducadas na Penitenciária Feminina de Tremembé, capacitando-as para produzir peças artesanais e conforme a demanda das parcerias.

 Dentre essas parceiras, a comercialização dessas peças gera a renda para as artesãs e ainda contribui para o desenvolvimento do projeto sendo que aproximadamente 1.500 mulheres já foram beneficiadas. Dentre as parcerias, destacam-se as peças produzidas para o projeto dos Irmãos Campana e de marcas como Tigresse, Água de Coco, Arezzo, Disney, NBC Universal entre outras.

Em 2010, surgiu a primeira parceria com a designer Ana Strumpf, criadora do design das peças do universo de “Alice no País das Maravilhas”, pelo qual a OrientaVida foi responsável. “O sucesso do projeto foi tão grande que a coleção recebeu o prêmio mundial de Melhor Produto Adulto da linha de decoração, pela Walt Disney Fashion & Home, e “ganhamos força e confiança para desenvolver novas coleções, entre elas dos Muppets, OZ Mágico e Poderoso, Cinderela, Star Wars, além dos tão conhecidos personagens Mickey e Minnie”, conta Celest Chad, fundadora da OrientaVida.

A pandemia de COVID-19 afetou, direta e indiretamente, a vida de milhões de pessoas no mundo inteiro. Muitas pessoas perderam seus empregos e enfrentaram situações de vulnerabilidade extrema. O projeto mais recente da ONG OrientaVida foi o de produzir máscaras de proteção com a parceria da empresa Uber, que surgiu logo no começo da pandemia. Com a licença do Instituto de Certificação para Excelência na Conformidade (ICEPEX), muitas mulheres puderam ter uma renda produzindo máscaras de proteção, e tiveram uma oportunidade de trabalho na própria casa.