Não é só Bitcoin: 5 criptomoedas para ficar de olho


Desde a criação do Bitcoin em 2009, novas criptomoedas foram surgindo e conquistando o seu espaço. Dados do Banco Central, mostram que os brasileiros já compraram mais de R$ 23, 3 bilhões em criptomoedas somente em 2021.


Redação

21.12.2021

Foto de Worldspectrum no Pexels


Para Wendel Smith, especialista em cripto e responsável pelo Vector - plataforma para operar criptoativos da Nelogica, investech que desenvolve softwares de alta tecnologia para o mercado financeiro, o mercado de criptomoedas oferece diversas oportunidades que vão além do Bitcoin.

Segundo o especialista, é necessário sempre acompanhar o mercado e suas tendências e, para ajudar, ele listou 5 moedas para ficar de olho, são elas:

1 - Ethereum (ETH)

Criado pelo jovem russo Vitalik Buterin em 2014, Ethereum é pioneiro na aplicação do conceito de contratos inteligentes através do blockchain, se tornando a primeira rede de criação e execução de aplicações descentralizadas, também chamadas de dApps (Decentralized Applications). Hoje o Ethereum é o segundo maior blockchain em valor de mercado, sendo a rede escolhida por muitos desenvolvedores de NFT e DeFi (Decentralized Finance). Seu token ETH é utilizado para pagar as taxas de execução dessas aplicações e já valorizou mais de 400% só em 2021.

2 - Binance Coin (BNB)

Lançada em 2017 pela Binance, maior exchange (corretora de criptomoeda) do mundo atualmente, o BNB foi criado como um meio de oferecer descontos nas taxas de negociação da Exchange aos detentores da criptomoeda. A cripto foi originalmente criada na rede do Ethereum, mas hoje possui duas redes com o BNB como criptomoeda nativa: Binance Chain e Binance Smart Chain. Semelhante ao ETH, o BNB é utilizado para pagar as taxas de transação e execução de aplicações descentralizadas da rede. E somente em 2021 ele teve uma valorização superior a 1.300%

3 - Solana (SOL)

Criada em 2018 a partir de pesquisas prévias do seu co-fundador Anatoly Yakovenko, a Solana é um blockchain que se popularizou bastante em 2021 e também permite a criação e execução de aplicações descentralizadas. Seu diferencial está no uso do algoritmo baseado em Proof of History que permite a escalabilidade da rede e possibilita que sejam realizadas até 710.000 transações por segundo. Semelhante ao ETH e BNB, SOL é a criptomoeda da rede utilizada para pagar as taxas de transação e execução de aplicações descentralizas da rede. Com uma das maiores valorizações do ano, a criptomoeda subiu mais de 10.000% em 2021.

4 - Cardano (ADA)

A Cardano foi lançada em 2017 por Charles Hoskinson, co-fundador da Ethereum, e também permite a criação e execução de aplicações descentralizadas. Seu diferencial é o foco em sustentabilidade, escalabilidade, interoperabilidade com outros blockchains. Ele usa o algoritmo Proof-of-Stake para atingir o consenso dentro de sua rede, fazendo seus usuários comprometerem seus fundos para validar as transações e não poder computacional, como no Bitcoin. Semelhante aos projetos anteriores, a criptomoeda ADA também é utilizada para pagar as taxas de transação e execução de aplicações descentralizadas da rede. A criptomoeda este ano teve mais de 500% de valorização.

5 - Axie Infinity (AXS)

Principal responsável pela popularização dos Blockchain Games em 2021, o jogo Axie Infinity ajudou a validar o conceito Play-to-Earn ao permitir que seus jogadores ganhassem criptomoedas ao vencerem partidas dentro do jogo. Apesar do jogo possuir duas criptomoedas, vale o destaque ao token AXS, que é o token de governança do jogo e que também é utilizado para criação de novos personagens dentro dele. Com mais de 2 milhões de usuários ativos diariamente ao redor do mundo, o jogo se tornou um sucesso, fazendo o token AXS se valorizar mais de 20.000% somente em 2021.

BÔNUS - Bitcoin (BTC)

Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo e ainda hoje continua sendo a mais conhecida e maior em valor de mercado, tendo superado a marca de 1 trilhão de dólares este ano. Seu objetivo é ser um sistema de dinheiro eletrônico peer-to-peer que não precisa confiar em intermediários. Em 2021, a criptomoeda bitcoin se tornou moeda oficial do país El Salvador, o Twitter permitiu o pagamento de "gorjetas" entre seus usuários com BTC e diversos investidores começaram a adquirir o criptoativo como uma forma de se proteger da inflação, inclusive empresas de capital aberto. Presença garantida na grande maioria dos portfólios de criptoativos, somente esse ano o BTC já chegou a se valorizar mais de 100%.

Fonte: Nelogica
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