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ECONOMIA ‣ Empreender

Silvana Bencomo

por João Aranha

20.05.2020 

Histórias de uma sommelier de charutos

Quando se fala em charutos logo o identificamos com Cuba, um dos solos onde o tabaco melhor se adaptou. Mas diz a história que o primeiro registro de alguém fumando uma espécie de charuto (folhas de tabaco enroladas com um barbante) está retratado num vaso Maia do século X, encontrado em ruínas indígenas na Guatemala.

Hoje sabe-se que provavelmente o tabaco e o charuto já eram conhecidos e utilizados por tribos indígenas  que habitavam a América Central desde 1000 a.C.

Quando da descoberta da América, os primeiros espanhóis que tomaram contato com os Tainos na atual Cuba, viram os indígenas fumando o que chamavam de Cohiba (hoje uma tradicional marca de charutos cubanos).

Quando as folhas de tabaco foram levadas para a Europa, houve uma recusa inicial considerando-as coisa do diabo, mas logo alguns estudos foram feitos e a planta passou a ser usada até mesmo para usos medicinais.

Os primeiros charutos, provenientes do tabaco cubano, eram feitos na Espanha, mas logo após houve, por volta de 1726, autorização para que fossem fabricados em Cuba quando então chegariam aos Estados Unidos.

O resto da história já é conhecido. Por séculos os charutos estiveram presentes ao lado de grandes personalidades históricas, desde reis até mesmo os menos privilegiados.

O mais emblemático personagem sem dúvida foi Winston Churchill que enfrentou, como primeiro ministro britânico, as agruras da segunda guerra, fumando até 10 charutos por dia, seja antes das refeições, durante e após como ele próprio dizia.

Fidel Castro, o líder revolucionário cubano fumou charutos por 44 anos, só parando por recomendação médica.

Freud, dizem, não via nos charutos nenhum símbolo fálico mas apenas o prazer que eles lhe proporcionava além de contribuir para o seu trabalho, chegando a degustar 24 charutos por dia.

O presidente americano John F. Kennedy pouco antes de determinar o embargo de produtos exportados para Cuba, deu ordem a seus auxiliares, prevendo represálias, que o abastecesse rapidamente com um estoque de Cohibas cubanos.

O mordaz escritor americano Mark Twain resumiu sua paixão pelos charutos numa frase: “Se fumar não for permitido no paraíso eu não irei para lá”.

As tabacarias, espaços tradicionalmente reservado para homens, está cada vez mais frequentado por mulheres. Elas dizem que não fumam charutos e sim degustam, como um bom vinho.

Em São Paulo, conhecemos a Confraria La Condesa que reúne mais de 60 mulheres aficionadas por charutos.

Tivemos a oportunidade de entrevistar a “Condesa”, ou seja, a mulher que fundou a confraria que não para mais de crescer.

Trata-se de Silvana Bencomo, Master cigars Sommelier formada pela IACS – Associação Internacional de Sommeliers de Charutos.

Silvana começou nos explicando que charutos são degustados e a nicotina não é tragada como nos cigarros. Ao degustar sente-se os aromas e o sabor que invadem nosso paladar e que perduram ao longo de toda degustação.

Numa linguagem poética, nossa entrevistada diz que os charutos são uma: “mensagem da terra arável embutida numa bitola”.

As diferenças entre o cigarro e o charuto são muitas, diz Silvana. O cigarro vicia e tem metais pesados que seguem direto para os pulmões, o que não ocorre com os charutos, completa a sommelier.

Silvana diz que compete a uma sommelier de charutos saber e falar das características de cada marca, da junção em boca, da similaridade dos aromas, sabor e combustão.

É imprescindível também conhecer a parte do plantio, desde a semente até a colheita, envelhecimento, elaboração e embalagem.

Silvana visitou vários países produtores de charuto e encantou-se com todo o processo, iniciando um caso de amor com os charutos e todo processo de sua fabricação.

Hoje ela recomenda harmonizações, faz palestras, sabe diferenciar um blend ( combinação de elementos que se completam) dos outros, dá aulas, presta consultorias as mais diversas e continua estudando e aprendendo cada vez mais.

República Dominicana, Cuba, Nicarágua, Equador e Indonésia são os maiores produtores de tabaco. O Brasil, na Bahia, também tem papel de destaque nesse cenário.

Charutos e vinhos, segundo ela, têm algumas semelhanças, principalmente na elaboração de ambos, como o processo de fermentação, envelhecimento e o processo de guarda. Mas cabe sempre lembrar que se originam de plantas diferentes.

Assim como os vinhos, o melhor charuto, diz ela, é aquele que agrada o seu paladar e que permita uma boa harmonização.

Silvana participou recentemente de um evento de aficionados de charutos cujo prêmio era uma viagem à Cuba. A proposta era harmonizar bebidas com charutos e fazer uma cata a cegas, para descobrir a bitola e os sabores dos charutos escolhidos, mostrando aos jurados o que seria harmonização por contraste e similaridade. 

“Fizemos a harmonização com o run Botran 18 anos e uma cachaça Angelina envelhecida em barrica de carvalho e adicionada a fruta Cambuci.”

A dupla vencedora (sendo que um deles era deficiente visual) apresentou um vinho do Porto ano 1966 e o charuto cohiba Talismã.

Silvana é casada com Fernando Bencomo Perez, conhecido como Don Fernando, dono de uma marca de charutos com blends de vários países produtores de tabaco no mundo.

A fábrica fica na Costa Rica, contando hoje com uma gama de 13 bitolas no mercado, com matéria prima envelhecida por mais de três anos, destacando-se os charutos Premium, feitos com folhas inteiras e com os melhores torcedores.

Bem vindos, portanto, ao mundo dos charutos, onde as mulheres, mais uma vez, se destacam cada vez mais.

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