Estação Vila Sônia é entregue pelo Metrô e Linha 4-Amarela ganha mais 1,5 km


Estação foi construída em um complexo com terminal de ônibus e vai atender a quase 90 mil pessoas por dia


Redação

21.12.2021

A cidade de São Paulo ganhou sua 90ª estação de metrô. A Vila Sônia foi entregue pelo Metrô para que a ViaQuatro, que administra a Linha 4-Amarela, comece a operação da nova parada e de um novo trecho de 1,5 km.

“A Capital de São Paulo tem a maior extensão de Metrô de toda América Latina. E nós vamos continuar imprimindo esse bom ritmo para entregar mais estações e mais quilometragem de Metrô e das linhas da CPTM aqui na cidade. Agora estamos entregando mais 1,5 km. E vamos seguir evoluindo até o final de 2022, entregando ainda mais estações”, destacou Doria.

“A estação Vila Sônia, a 90ª de metrô em São Paulo, é um presente para a cidade e para os moradores dessa região. Não faltou planejamento, recursos, cobrança e determinação por parte da STM e do Governo do Estado para que essa obra fosse finalizada e entregue à população”, destacou Paulo Galli, secretário dos Transportes Metropolitanos.

O funcionamento será de segunda a sexta-feira, também das 10h às 13h, em operação assistida, sem cobrança de tarifa. Esse formato é chamado de Operação Assistida e é feito para aperfeiçoar o funcionamento de equipamentos e sistemas da estação e do novo trecho da linha. A operação da estação será ampliada gradativamente, para funcionar diariamente das 4h40 à 0h00, como nas demais estações da rede. Já o terminal de ônibus deverá atender aos passageiros a partir do funcionamento integral da estação.

A malha metroviária passa a ter um total de 102,6 km de extensão em seis diferentes linhas, atendendo a todas as regiões da capital. Somente na Linha 4-Amarela são 12,8 km de extensão operacional, com 11 estações entre Luz e Vila Sônia.

Construída como um complexo de integração do transporte público, Vila Sônia é composta por uma estação de metrô subterrânea e um terminal de ônibus urbanos intermunicipais e municipais. A entrada principal da estação ficará na Avenida Professor Francisco Morato, 3.990, enquanto o acesso secundário estará no lado oposto da via (nº 4.001). A estação também poderá ser acessada pelo terminal de ônibus, que tem entrada pela Rua Heitor dos Prazeres, e por uma passarela sobre a Avenida Eliseu de Almeida, cuja entrada está nesta mesma avenida, esquina com a Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso.

A previsão é que diariamente 86 mil passageiros utilizem os 17 mil m² de área construída em 29 metros de profundidade da estação. São 20 escadas rolantes, 12 fixas, quatro elevadores e uma plataforma elevatória. A acessibilidade também é composta por piso tátil e elementos antiderrapantes nos degraus. Para oferecer mais conforto aos passageiros, há quatro sanitários públicos, sendo dois acessíveis e portas automáticas nas plataformas que ampliam a segurança e ajudam no embarque e desembarque.

Uma grande cúpula de vidro foi utilizada para levar iluminação natural do nível da rua, na entrada do terminal até a estação, que tem nove pavimentos entre acessos, mezanino, bilheterias, áreas de cabos e salas técnicas, além das duas plataformas laterais com 138 metros cada. Para sua construção, foram escavados 82 mil m³ e utilizados 48,5 mil m³ de concreto com 7 mil toneladas de aço.

Já o terminal de ônibus foi construído com um acesso subterrâneo exclusivo para que os ônibus que vêm pela Francisco Morato (sentido Taboão-Centro), não precisem parar em semáforos para cruzar a via, agilizando a chegada. O terminal está no nível da rua (Av. Francisco Morato), sobre a estação e o estacionamento de trens do Pátio de Manutenção Vila Sônia, possuindo ligação direta para a estação, através de suas nove escadas rolantes (sendo quatro na passarela de acesso sobre a Eliseu de Almeida), nove fixas e quatro elevadores.

Ao todo, são 22 mil m² de área construída, com uma cobertura metálica de 16 módulos, composta por 980 m² de vidro, 10 mil m² de telhas e extensão total de 212 metros, pesando 482 toneladas. A área destinada exclusivamente à parada dos ônibus e acomodação dos passageiros ocupa 11 mil m² do total construído.

Linha 4-Amarela

Projetada para ser implantada em fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e já transportou mais de 1,5 bilhão de pessoas. A linha, que é construída pelo Metrô de São Paulo e administrada e operada pela concessionária ViaQuatro, permite a conexão com seis linhas da rede sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações. Por ela, já chegaram a passar 750 mil pessoas por dia útil (pré-pandemia).

A segunda fase de implantação da linha compreendeu a construção das estações Fradique Coutinho (aberta em 2014), Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire e São Paulo-Morumbi (abertas em 2018) e a recém-aberta Vila Sônia, além do terminal de ônibus Vila Sônia, um túnel de 1,5 km para chegada até esta última estação. Também fez parte do projeto a complementação do Pátio de Manutenção da Vila Sônia, além da compra e instalação das portas de plataforma e dos sistemas de alimentação elétrica, auxiliares e de telecomunicações. Toda esta etapa teve o valor de R$2,1 bilhão (Fase 2), em investimento exclusivo do Governo do Estado de São Paulo.

Secretaria dos Transportes Metropolitanos

A STM cuida diariamente (em tempos normais) do transporte de cerca de 10 milhões de passageiros que usam os ônibus gerenciados pela EMTU, além dos trens do Metrô, da CPTM e das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, concedidas à iniciativa privada. A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no interior do Estado, também é responsabilidade da STM, assim como o Parque Capivari, igualmente em Campos do Jordão e concedido à iniciativa privada.


Fonte: ImprensaSTM
Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade exclusiva de seus autores e pode não ser necessariamente a opinião do Cidadão e Repórter.Sua publicação têm o propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.