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Não é novidade que, por trás das grandes Escolas de Samba do Brasil, há um belo trabalho de solidariedade junto às suas comunidades.

Ganhar o carnaval é o sonho de todas, como reconhecimento à dedicação de um ano de ensaios e produção de fantasias e alegorias. Sentem orgulho pelo trabalho realizado, o que gera uma grande expectativa pela vitória final em meio a uma apuração disputadíssima.

Mas, também, numa situação que requer solidariedade, toda a conscientização e a responsabilidade da comunidade carnavalesca se fazem presentes, como é a situação de crise com a pandemia do COVID-19.

Em uma força-tarefa, conclamada pelos seus diretores, as comunidades carnavalescas se empenham em fazer o bem,  com a mesma energia e presteza com que participa de um ensaio/desfile de carnaval.

As máquinas de costura, em barracões das escolas e da fábrica do samba, nas quais as costureiras produzem as belas fantasias, agora são protagonistas produzindo máscaras de proteção para a rede hospitalar e também para a população carente. Um grande exemplo deste segmento que geralmente é visto somente por levar alegria e beleza às avenidas. 

Aplausos a todas as agremiações que se mobilizam com suas respectivas comunidades, em mutirão, para arrecadação e distribuição de material e produtos para a montagem de cestas básicas e de higiene etc. 

Um gesto de grande nobreza e de consciência neste frágil e preocupante momento. 

Conheça a fábrica do samba utilizada para a produção voluntária de EPIs contra o coronavírus clicando aqui.