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Com a situação tão delicada para todos, devido ao COVID-19, em que os coletivos voluntários se veem impossibilitados de realizar ações que amenizam o sofrimento da população em situação de rua, Ongs se solidarizam com movimento NA RUA SOMOS UM e se articulam  para estabelecer uma conexão junto ao poder público para conseguir condições de um acolhimento digno.

O movimento foi criado inicialmente com a petição elaborada pelo Instituto GAS, direcionada à Prefeitura de São Paulo, solicitando providências para o acolhimento e isolamento imediato da população de rua; com esse grito do GAS, a ECOS - Articuladora de Mobilização Social abraçou e uniu forças para divulgação da campanha, mobilizando ,também, todos os outros 17 projetos que integram a ECOS.

Numa medida estratégica, como reforço, o movimento deu abertura para a entrada de outros coletivos, independentement de fazer parte ou não da ECOS.  Com isso, a adesão partiu de 17 para 30 coletivos; o que dá respaldo para o acesso aos órgãos oficiais e, assim, acelerar e divulgar a petição. Uma importante e oficial adesão é a do Padre Julio Lancelotti, pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, no bairro da Mooca, que contempla o respeito de todos pelo trabalho voluntário de acolhida junto aos moradores em situação de rua.

Mesmo sem a adesão oficial, alguns representantes do poder público se reúnem com líderes dos coletivos para discutir os apelos do movimento, que solicita, principalmente, a disponibilidade na rede hoteleira - por já possuir estrutura pronta para acolhida imediata - ou em alojamentos com condições básicas e dignas.

Um movimento que grita por um olhar humano para essa população em situação de rua, neste momento de total vulnerabilidade.

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