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ARTES ‣ Literatura

A criação de Frankenstein e a relação de Mary Shelley com a morte

Conheça a história da escritora Mary Shelley e como sua relação com o luto levou a criação do primeiro livro de ficção científica da história. 


Isabela Alves

19.07.2021

Frankenstein - imagem do filme de 1931 com Boris Karloff

Frankenstein, romance publicado em 1823 por Mary Shelley, é um clássico atemporal. Mas o que muitos não sabem, é que a história do livro está interligada com a trajetória da sua autora: ambas as histórias têm em comum a experiência da morte.

Filha de William Godwin e Mary Wollstonecraft, e nascida em 30 de agosto de 1797 em Londres, o primeiro contato de Shelley com a morte aconteceu ao nascer, já que sua mãe morreu onze dias após lhe dar à luz.

Apesar de ter sido estimulada intelectualmente desde a infância pelo seu pai, ela cresceu sem nenhum afeto, pois após a morte de Mary, William se casou com outra mulher que não a amava como filha.

Ela se casou jovem com Percy Bysshe Shelley, um dos mais importantes poetas românticos ingleses e um homem pela qual era apaixonada. No entanto, posteriormente, ela descobriu que ele a traiu com a sua meia-irmã.

Já na vida adulta, dos quatro filhos que teve, três morreram prematuramente. Seu marido também morreu cedo, aos 29 anos.

“A experiência com a morte a influenciou para a escrita do livro”, afirma Viviane Cristina Cândido, professora de humanidades na saúde da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

A escritora tinha 21 anos quando seu livro foi publicado. A história é bem conhecida por todos: Frankenstein é um médico que quer provar o tempo todo o valor da ciência sendo obcecado com a ideia de trazer vida aos mortos.

Ele cria uma criatura a partir de pedaços de corpos, se assusta com o resultado e foge. A criatura, apesar de ter bom coração, busca por aceitação da sociedade e assim que não a consegue, vai atrás do seu criador e mata as pessoas amadas por ele por vingança.

“Depois de perder tudo e presenciar a morte de perto, ao olhar a criatura pela última vez, Frankenstein faz percepções que ele não teria feito se não tivesse passado por todo o processo. A criatura também tem a sua experiência com a morte, já que dedicou a sua existência a vingança e não viveu a vida plenamente”, conta Cândido.

Após a publicação, muitas editoras da época insistiram para que a obra fosse publicada no nome do seu esposo. Ela não recebeu os devidos créditos, mas em edições posteriores, ela foi reconhecida como a autora original e a obra se tornou o primeiro livro de ficção científica do mundo.

Ao longo dos anos, o livro se tornou um clássico do terror. Porém, muitos se esquecem que entre os temas centrais da história também existe a solidão, exclusão social, e os poderes, e o limite da ciência.

“Se criou esse esteriótipo da criatura monstruosa e malvada, mas a autora não tinha essa intenção. Até que o subtítulo da obra é ‘O Prometheus Moderno’, portanto a obra foi escrita em referência a Ciência”, diz Cândido.

A professora da UNIFESP ainda conta que chegou a visitar o túmulo da escritora em 2017, que está localizado em St Peter’s Church, Bournemouth, no Reino Unido.

Uma das curiosidades é que Mary guardou o coração do seu marido até a sua morte, que ocorreu quando ela tinha 53 anos. Um dos seus últimos pedidos foi de que o seu corpo fosse cremado junto ao dele.

“Ele era o que se chamava de homem livre. Percy não esteve ao lado dela durante a gravidez e a traiu com a irmã, e com a publicação do livro tentaram esconder a autoria de Shelley. Apesar disto, houve um romance ali e um relacionamento verdadeiro. Depois dele, ela ficou sozinha pelo resto da vida”, conclui.

“Entre o nascimento e a morte, quando não podemos dizer nada sobre o antes e nada sobre o depois, está a vida. Isso o criador descobrirá à beira da morte e a criatura descobriu ao nascer”, trecho do artigo A morte no Frankenstein de Mary Shelley, publicado por Viviane Cristina Cândido.


Revisão ortográfica: Anne Preste


Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade exclusiva de seus autores e pode não ser necessariamente a opinião do jornal Cidadão e Repórter.Sua publicação têm o propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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