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ARTES ‣ Cinema

Judas e o Messias Negro: A história oculta dos Panteras Negras


Obra baseada em fatos reais conta a história da ascensão na organização e do assassinato de um dos líderes do grupo, morto pelo FBI aos 21 anos


Vinicius Serrão

19.08.2021
Imagem: Judas e o Messias Negro/Divulgação Warner Bros.

“Um distintivo assusta mais que uma arma”. Na Chicago de 1968, conhecemos um futuro Messias que, se apoiando em ombros de gigantes, sabe bem qual seu real inimigo e como atingi-lo. Enquanto esse Messias organiza seu rebanho, ele cresce como alvo principal do FBI, que angaria um ladrão de carros para ser seu delator. Essa é a premissa de Judas e o Messias Negro, longa que expõe problemáticas raciais da sociedade norte-americana, sendo protagonizado por Daniel Kaluuya (Corra!, Pantera Negra) e Lakeith Stanfield (Atlanta, Joias Brutas) com a direção de Shaka King.

O roteiro é baseado em uma história real de traição. William (Bill) O’Neal, que serviu como um agente infiltrado dentro dos Panteras Negras para delação dos passos do líder Fred Hampton, culminando no seu assassinato. O filme é uma excelente proposta de reflexão sobre a moral, preconceito racial e estruturas de poder, sendo tanto um verdadeiro guia de militância, quanto de análise das posturas, atitudes e investimentos realizados pelo partido. Não à toa, Judas e o Messias Negro já renderam alguns prêmios a Daniel Kaluuya como Melhor Ator Codjuvante, vencedor do Oscar, Critics' Choice Award e Globo de Ouro.

Sua produção é essencialmente composta de pessoas negras (Ryan Coogler, diretor de Pantera Negra, Charles D. King, de Sorry to Bother You e Shaka King) e o seu elenco é repleto de atores engajados em produções que mostram da melhor e mais pungente forma as opressões e os absurdos do racismo.

A direção de Shaka King mesclou imagens reais junto às dramatizadas, conseguindo que o espectador se envolva, entendendo o quão dolorosa é a luta e trajetória de Hampton. Os recortes das imagens inseridas no longa, de uma entrevista real com William O’Neal mostram o quanto a atuação de Lakeith é grandiosa por se aproximar das posturas de uma personalidade gananciosa, mostrando o que afetou de fato o partido e desfecho na visão do traidor.

“Eu sou a revolução!”. Um dos presentes na vida de Hampton é a sua camarada Deborah Johnson, interpretada por Dominique Fishback (Project Power). É com a personagem que Hampton repensa seu discurso de mais radical para algo mais acolhedor. Deborah traz leveza, emoção, uma visão mais humana da narrativa. Sua gravidez também nos faz questionar o quanto os corpos são políticos, eles são armas, mas também são, em essência, pessoas. Ela carrega em si a esperança de outros dias de luta, não só por gestar o filho do Messias, mas por continuar engajada nos Panteras Negras mesmo depois do assassinato de seu companheiro.

Kaluuya cresce com este personagem. Ele é intenso, revoltado, um revolucionário, e de fato, uma ameaça ao FBI quando consegue unir gangues, até mesmo de extremistas brancos sulistas, contra as repressões policiais. O ator que se consagrou com “Corra!”, tem o ápice de suas atuações neste papel, merecendo destaque suas cenas de discurso, onde ele mostra que a principal arma é o povo.

Kaluuya, como Hampton: oratória arrebatadora e firmeza de princípios/ Divulgação Warner Bros.

Lakeith Stanfield também brilha em seu papel, ele traz um alívio cômico às situações que se coloca, mas, ao mesmo tempo é um personagem que se vê em constante conflito, ainda mais nas conversas com o agente Roy Mitchell (Jesse Plemons) que acaba sofrendo com suas próprias atitudes.

O conflito vem da sensação de pertencimento que se encontra nos Panteras em seus discursos e o seguimento dos planos do FBI. Destacam-se aqui as cenas de reconstituição da sede dos Panteras, o questionamento de Bill a Roy quanto a necessidade da morte de Hampton e a última bebida que Judas oferece ao Messias. Mostrando que O’Neal foi corrompido por um sistema sendo usado apenas como mais um peão para aniquilar o Rei.

O filme de fato é sobre um agente infiltrado, que desenvolve em real complexidade pelos quais Hampton e O’Neal passam para ser quem são e demonstra de maneira formidável o seu principal personagem e vilão nessa história, o racismo estrutural. Mesmo que já se passaram 55 anos, a mesma demanda que ocasionou o surgimento dos Panteras Negras — a violência policial sistemática — continua em pauta no #VidasNegrasImportam, para nos mostrar como esse assunto é tão urgente e necessário quanto antes.

Judas e o Messias Negro está disponível na plataforma de streaming HBO Max.

Revisão ortográfica: Anne Preste


Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade exclusiva de seus autores e pode não ser necessariamente a opinião do Cidadão e Repórter.Sua publicação têm o propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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