Panorama da Música Brasileira do século XX

André Mehmari Trio

por Bernadete Siqueira

07.01.2021

O panorama do André Mehmari Trio

Como o título desta matéria sugere, a palavra panorama é poder se colocar em um ponto central e observar do alto; no caso da música é permitir que ela nos conte a história de um tempo. E através do som podemos reencontrar nossa própria história.

Partindo desse ponto vamos ouvir o que inúmeros talentos da música popular brasileira do século XX nos deixaram tanto para refletirmos como essas músicas foram no passado, como nos emocionam no presente e como iremos deixá-las para gerações futuras.

Sim, para futuras gerações! A música não morre.

Hoje, o Cidadão e Repórter prossegue seu Panorama da Música Brasileira no século XX com o André Mehmari Trio.

Imagem disponivel na internet

O André Mehmari Trio, formado pelos músicos Neymar Dias, baixo elétrico e acústico e viola caipira, Sérgio Reze na bateria e André.

André Mehmari, pianista, compositor e arranjador e multi-instrumentista, iniciou a sua carreira profissional aos 11 anos e aos 16 anos já possuía cerca de 200 peças em seu catálogo de obras. Participou como bolsista do Festival de Inverno de Campos do Jordão, onde se torna um músico premiado tanto na área erudita quanto na popular.

Ganhou vários prêmios, e participou como instrumentista de festivais no Brasil e no exterior, atuou como solista como também tem suas obras tocadas por grupos como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), na Jazz Sinfônica e na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo (Bsesp) e Orquestra Experimental de Repertório e compôs quatro trilhas sonoras para balé.

Tem uma vasta experiência trabalhando com grandes músicos nos movimentos brasileiros do choro, Clube da Esquina, bossa nova, MPB em geral e no jazz.

Neymar Dias inicialmente autoditada, aperfeiçoou-se depois em vários instrumentos de cordas como viola caipira, guitarra, violão, baixo elétrico, guitarra havaiana, bandolim e sempre atuou tocando contrabaixo com excelência, tanto no estilo popular quanto no erudito.

Com o acréscimo da formação acadêmica às suas raízes, torna-se dono de uma bagagem eclética que consegue colocar em benefício do jazz e da música erudita, com especial propriedade a música regional brasileira.

Para o baterista Sergio Reze a música entrou em sua vida já na infância. Nessa época, ficava ouvindo discos por incontáveis horas e havia o desejo de tocar um instrumento, e utilizava os talheres para fazer batuque na cozinha.

Quando estava cursando a faculdade de Administração assistiu a um show que acendeu, novamente, seu desejo musical; toda aquela fascinação da infância voltou com uma força avassaladora. Acabou concluindo o curso e logo procurou um professor de bateria e começou a estudar loucamente.

Quando decidiu que precisava se aprofundar no que realmente gostava, Reze partiu para os Estados Unidos, onde ganhou uma bolsa em uma escola para se dedicar apenas à bateria.

Trabalho elaborado pelo músico Chuim (Luiz Carlos de Siqueira), baterista, percussionista, professor, compositor, autor, produtor musical e estudioso da história da música brasileira.

Iniciou sua carreira como músico aos 15 anos e fez parte de vários conjuntos musicais. Estudou música erudita, gravou uma série de programas para Rádio Eldorado e TV Cultura.

Fez temporada nos Estados Unidos, França e Dinamarca. Foi professor na Unicamp-SP, na St. Paul Escola Britânica-SP e St. Francis International College-SP.

Atualmente desenvolve o projeto Samba-Jazz, atua no “Chuim Quarteto” e na “Orquestra Cadência Brasileira”.

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Chuim deixa seus agradecimentos a José Roberto Rocco que fez a edição musical e a Edgard Garcia do Estúdio E que cedeu gentilmente o estúdio para as gravações deste projeto.
Revisão: Maitê Ribeiro
Chuim na bateria