Nossa história musical e seus mestres brasileiros
A partir de hoje, o Cidadão e Repórter têm o prazer de iniciar a série Panorama da Música Brasileira do século XX.
Trabalho preparado pelo músico Chuim (Luiz Carlos de Siqueira) baterista, percussionista, professor, compositor, autor, produtor musical e estudioso da história da música brasileira.
Chuim iniciou sua carreira como músico em 1962, aos 15 anos, em Jacareí/SP. Fez parte do conjunto The Jets, Sérgio Weiss e Seu Conjunto, Biriba Boys, Lafayette, Orquestra do Ed Maciel.
No início de 1970 estudou música erudita e chegou a ser membro fundador do primeiro grupo de percussão desse gênero no Brasil — Grupo de Percussão do Conservatório Musical do Brooklin Paulista. Também gravou uma série de programas “Um Piano ao Cair da Tarde”, na Rádio Eldorado com o pianista Mozar Terra e o contrabaixista Jorge Oscar e participou de programas na TV Cultura.
Em 1973 fez uma temporada no Estados Unidos, em 1975 na França e em seguida morou por sete anos na Dinamarca onde gravou 10 LPs, participou de festivais, musicais e foi professor de música em escolas e universidades.
Na década de 1980 foi professor convidado da Iowa State University e se apresentou no Grinell College, nos Estados Unidos.
De volta ao Brasil tocou com a Orquestra Tabajara e foi professor na Unicamp no primeiro curso superior de música popular do país.
Tocou também com Marito Correa e gravou uma série do programa “Um Piano ao Cair da Tarde” para a Rádio Eldorado.
No ano de 1997 foi convidado pela St. Paul Escola Britânica de São Paulo para desenvolver um departamento de música rítmica, indo em seguida para St. Francis International College, também em São Paulo.
Em Jacareí tem desenvolvido o projeto Samba-Jazz, atua no Chuim Quarteto e na Orquestra Cadência Brasileira.
Em 2018 esteve na Dinamarca para o Festival de Jazz onde fez três gravações e se apresentou com cinco grupos diferentes. Recentemente esteve novamente para uma série de apresentações chamada Tribute to Boa Nova, que foi a comemoração dos 40 anos da chegada do primeiro grupo instrumental brasileiro naquele país.
Durante essa trajetória musical foram gravados 13 discos.
Para ouvir algumas dessas gravações acesse: Site - Youtube - Facebook - Instagram
O panorama de Pixinguinha
Como o título desta matéria sugere, a palavra panorama é poder se colocar em um ponto central e observar do alto; no caso da música é permitir que ela nos conte a história de um tempo. E através do som podemos reencontrar nossa própria história.
Partindo desse ponto vamos ouvir o que inúmeros talentos da música popular brasileira do século XX nos deixaram tanto para refletirmos como essas músicas foram no passado, como nos emocionam no presente e como iremos deixá-las para gerações futuras.
Sim, para futuras gerações! A música não morre.
A partir de hoje, o Cidadão e Reporter inicia o programa Panorama da Música Brasileira no século XX, com Pixinguinha.
Saxofonista, flautista, compositor e arranjador. Começou muito cedo e desenvolveu um trabalho enorme e muito rico que influenciou toda uma geração. Ele soube transcrever o som do Brasil que posteriormente foi executado por tantos músicos durante décadas.
Foi Pixinguinha quem soube transmitir melódica, harmônica e ritmicamente a linguagem da nossa música.
Alguém disse que ele foi mais que Pixinguinha, ele foi a música!
Ouça agora Pixinguinha - um inspirador!
Revisão: Maitê Ribeiro